Água

“Pode ser a gota d‘água
E o mundo vai jogando pelo ralo
Em mercadoria, num copo de água.
O desperdício, cauteloso,
Em cúbico ao quadrado de águas
Colocado em outros ralos.
Os recursos não apresentados
Os apresentados nos encham nas cidades
Multiplicam!
Os privilegiados, os lideres, os lanternas esbanjam.
Esbanjam!
O imperador dom Pedro II, sentiu o pavor e esbanjou.
Na falta da água FHC, comprou, mandarão dinheiro e o problema
Não acabou.
Os geólogos têm a solução, os ricos encomendam, projetam,
E lulinha, generoso...
Manda e projeta São Francisco...
Os pobres enganados e contaminados...
Sabem, cala-se, na espera de são Pedro.
Ó deus!
São Pedro sente e chora!
Na virada inunda avenidas, submersas ficam casas e cortiços.
Preciosa é...
Das Arábia é mais cara do que o negro.
Formidável abundância para o mundo
No mundo...
Dor de cabeça na falta e no excesso.
Ela alivia, inunda, provoca desmoronamento,
Mata por excesso e por falta.
É um equilíbrio, geopolítico.
De Golan á reciclagem...
Os que comandam...
No poder e um estopim de guerras,
Nas passagens dos rios Reno, Tejo e o Amazonas.
Das espumas cor de neve do Tiete...
Afluentes negros como cheiro
Água!
No começo ao fim...
Sua gota, como gotas nos aliviam a alma.
Da áurea ao suor ou do arco-íris
Em forma de oxigênio, ou taça bem gelada.
No fundo não vivemos “sem água”
{Jônatas Matias}

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